quinta-feira, 5 de abril de 2012

«Sá-Carneiro teve sobretudo o génio de querer ter génio»


Primeiro, Sá-Carneiro teve sobretudo o génio de querer ter génio, pois a sua ânsia de Novo apenas encontrou formas recolhidas da tradição, de Nobre a Pessanha, tornadas mais intensas pelo luxo das imagens e pelo desfazer anti-romântico do Eu sentimental — no que acompanhou o seu grande amigo Pessoa.
Desse caos decadente emergiu um último Sá-Carneiro, que desde Orpheu 2 escreve alguns dos poemas mais dilacerantes da língua, num tom de singularidade radical, fulgurante e excessivo.

Mário de Sá-Carneiro

POEMAS

edição de Fernando Cabral Martins

Colecção BI 006 | PVP: 4 euros

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