quarta-feira, 28 de março de 2012

João Barrento foi distinguido com o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho

                                                                              Fotografia © Arquivo Global Imagens


«O escritor João Barrento foi distinguido com o Grande Prémio de Ensaio "Eduardo Prado Coelho", atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores e Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão 2011, anunciou hoje a organização.
A obra de João Barrento que conquistou a unanimidade do júri é "O Mundo está cheio de Deuses - Crise e Crítica do Contemporâneo", editada pela Assírio & Alvim, indica uma nota da direção da Associação Portuguesa de Escritores (APE).
Nesta 3.ª edição do galardão, relativa aos livros publicados em 2011, o júri foi constituído por José Carlos Seabra Pereira, Luísa Mellid-Franco e Margarida Braga Neves.
[...]»

Diário de Notícias
978-972-37-1577-4

«Este livro, onde se propõem leituras de fundo e alguns olhares de pormenor sobre a paisagem da nossa contemporaneidade — em particular naquele domínio a que ainda se pode chamar o campo cultural, ou, com mais pertinência, o domínio mais amplo do simbólico —, teve o seu pretexto imediato na solicitação que me foi feita para pensar o lugar do «intelectual» no mundo de hoje. Questão um tanto gasta, cuja discussão se arrasta há anos, ou mesmo décadas, e a que por isso respondo de forma algo radical, e porventura controversa, no ensaio maior do livro, o único verdadeiramente inédito («Os mitos do fim»). Os outros são o resultado de uma preocupação, que não é de hoje (está já documentada em muitos dos ensaios do meu livro A Espiral Vertiginosa. Ensaios sobre a cultura contemporânea, de 2001), com o que se passa à nossa volta, na esfera social e cultural, na política e no quotidiano, e que se traduziu numa reflexão mais ampla como aquela com que contribuí para o projecto da Fundação Gulbenkian «O estado do mundo», em 2006, ou em intervenções mais pontuais, na página que durante anos mantive no jornal Público, e também no blogue «Escrito a Lápis», que abri depois de cessar a minha colaboração naquele jornal.»

João Barrento


Sem comentários:

Enviar um comentário